quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A hora e a vez de Odair Hellmann





O aproveitamento do Inter no 2º turno continua bom, são 62,5% em 8 partidas, mas o time não joga bem desde o embate contra o Flamengo. São várias rodadas “parindo uma bigorna incandescente” para fazer cada golo. Enquanto isso, o Palmeiras mantém uma regularidade que pode aumentar bastante a pontuação necessária para a conquista do caneco.  Veja a classificação no returno do BRão:

Todos concordam que a tabela dos jogos restantes é favorável ao Colorado, o que não quer dizer que o caminho para o Tetra seja fácil.
Observem que o Portoalegrense tem a sequência mais fácil nas próximas 4 rodadas. Seria importantíssimo que o Inter mantivesse a atual vantagem para evitar que o Ex-Azenhense criasse ânimo nos jogos contra adversários mais gabaritados

São Paulo e Flamengo ainda têm clássicos estaduais e jogos difíceis pela frente. Diria que a tendência hoje é brigarem pela última vaga do G4.
E o Palmeiras? Seus últimos 5 jogos são em tese bastante tranquilos. Além disso, mesmo se chegar às finais da Libertadores, o espaço entre os jogos é grande. Apenas na 37ª rodada haveria necessidade de poupar algum jogador.
Se o Inter não livrar vantagem nas próximas 6 rodadas em que o time paulista enfrenta várias pedreiras e terá que dividir a atenção em duas competições, arrisco dizer que a conquista do título tornaria se quase um milagre. Ainda que que o Palmeiras participe do Mundial, há tempo de sobra para começar a preparação da equipe após o término do BRão. Alguém duvida que o Felipão faria o máximo possível para roubar a taça do Inter?
Somando a isso a aventura do Inter no TAS, vemos que A HORA É AGORA. O treinero precisa fazer jus ao salário, inovar para mudar a tendência de queda de produção. Há duas tentativas de ajeitar o time que estão caindo de maduras há muito tempo, mas na melhor das hipóteses faltou coragem para se testar:
1)      Se falta confiança pra mudar o esquema, que ao menos troquem o auxiliar de LE do time. Patrick, Zeca e Uendel são 3 alternativas que na minha opinião dariam melhor resultado do que o Pottker nesta função. Caso o treinador tenha medo de perder o grupo ao mandar pro banco o funcionário modelo do grupo, que prenda esta naba dentro da área pra comprometer menos a criação de jogadas.
2)      Quando faltarem opções, testem alguém da base, poha! 20 minutos em campo durante alguns jogos vão acabar com a carreira apenas dos que não sabem jogar, e separar logo o joio do trigo é fundamental pro clube.  A propósito, vejam esta entrevista publicada no UOL Esporte:

"Eu sou oriundo da base, temos vários jogadores no grupo (ao todo são 10). O Iago é titular e era da base, o Dourado é titular. Acho que são momentos. Se fala muito em geração, e estamos passando por um momento de transformação no Inter. Passamos por isso também na base. Certamente daqui para frente vão surgir mais jogadores. Mas não podemos esmagar os jogadores jovens. Aconteceu isso em 2016, entraram muitos jogadores jovens, participando de um momento ruim do clube. O que aconteceu? Sobrou para eles, e hoje se tem um jogador como o Andrigo, que o clube apostava muito, com dificuldade no time (...) Em um momento de reconstrução, como o do Inter, certamente os mais experientes podem dar mais. Em uma derrota, em uma dificuldade, vão responder melhor. E o jovem tem que participar junto, no grupo, descendo para jogar na base, voltando para cá. Naturalmente seguem esta evolução", disse o técnico Odair Hellmann.

Ora, Odair tu vais mesmo usar o ano trágico do rebaixamento de cortina de fumaça para o teu medo de perder o apoio do grupo, de tirar os boleiros experientes da zona de conforto? Quer fazer média pela imprensa com jogador chinelinho? Esta tua declaração foi lamentável... Jogadores bons da base não podem ser lançados diretamente no time principal? Tu não lembras que em 92 um jogador de 18 anos foi protagonista na única conquista de Copa do Brasil do Inter? Sabe quem era este jogador? É o teu auxiliar técnico, caramba!... Momento de reconstrução? Conta outra. Não te lembras de Daniel Carvalho, Nilmar, Sóbis, Pato, etc? Em que time o Andrigo se destacou depois que subiu aos profissionais? Este jogador era limitado, por isto não vingou.

Muda este pensamento tacanho, “Papito”! O que ocorreu “naturalmente” na tua carreira de jogador não é a regra que tu tens que impor à base do Inter. Tu demoraste a receber (as poucas) oportunidades no time de cima porque eras uma naba completa. Até o Anderson, aquele do infame caso do bolo de semente de papoula, tinha mais recursos técnicos.

AGORA É HORA, ODAIR! Convence este corneteiro mal-humorado que apesar da sua carreira medíocre de jogador, tu podes ser um treinero de alto nível!
 Cabelo.

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